Como funciona o tratamento para viciados em jogos?
Você conhece alguém que gosta de jogar ou apostar, e que passa horas e horas envolvido com esse tipo de atividade? Pode ser apenas um passatempo, mas existe o risco de que a brincadeira se torne prejudicial para as demais áreas da vida dessa pessoa. Nesses casos, a família deve pensar na possibilidade de buscar tratamento para viciados em jogos.
Não raro, a compulsão pelos jogos vem junto com outros vícios e pode favorecer o desenvolvimento de transtornos emocionais. Neste post, vamos falar sobre como identificar um jogador compulsivo e quais as possibilidades de tratamento para esse problema. Acompanhe!
O jogo patológico
O jogo patológico, condição também chamada de ludomania, envolve o descontrole de impulsos, da mesma forma que acontece em qualquer outro vício. O estímulo cerebral é semelhante e leva o indivíduo a apresentar comportamentos repetitivos, motivado pela busca constante da sensação de prazer ou recompensa.
Quem está do lado de fora, inclusive os familiares do indivíduo, tende a julgar a situação, sem considerar que a pessoa enfrenta uma doença e que necessita tratamento. No entanto, vale reforçar que tecer críticas e impor rótulos não ajuda o viciado em jogos a se reerguer. O mesmo vale para outros tipos de dependentes.
As possibilidades de tratamento para viciados em jogos
Diferentemente das pessoas com dependência química, o jogador compulsivo não passa por alterações no organismo em decorrência do vício. Portanto, não é necessário fazer intervenção farmacológica, exceto nos casos que apresentam doenças psicológicas associadas, como depressão e ansiedade.
Uma das principais indicações de tratamento para viciados em jogos é a psicoterapia. Por meio desse acompanhamento, é possível identificar e tratar fatores psicológicos que reforcem o vício, como baixa autoestima, descontrole de impulsos e intolerância à frustração.
A participação em grupos de apoio também é um recurso eficaz, uma vez que possibilita o contato com outros em situação semelhante. Assim, o indivíduo pode compartilhar suas experiências e encontrar inspiração em pessoas que caminham para a superação do vício.
Os sinais de que o hobby se tornou um vício
Assim como acontece com outros hábitos nocivos, a pessoa chega em um estágio que afeta as funções diárias e prejudica sua vida como um todo. O viciado quase sempre tem dificuldades de admitir que o seu quadro é patológico, mas quem está em volta pode observar alguns indícios.
No caso do jogador compulsivo, o problema tem mais consequências negativas quando envolve apostas financeiras. Mas o vício pode se instaurar a partir de qualquer tipo de jogo que interfira no funcionamento social, profissional e familiar da pessoa.
Em resumo, o vício em jogos é marcado pelos seguintes sintomas:
- perda de interesse por atividades habituais, o que pode interferir até na alimentação;
- déficits no convívio social, chegando ao isolamento — seja para evitar críticas, seja pelo pensamento focado no vício;
- descontrole sobre o impulso de jogar;
- prejuízos nos relacionamentos pessoais e familiares;
- não admissão da gravidade do problema.
Quando envolve dinheiro, o problema ainda inclui:
- apostas cada vez mais altas, com o intuito de recuperar o valor perdido;
- perda da noção de prioridades, o que leva o viciado a apostar com as reservas financeiras destinadas às contas e suprimentos básicos;
- envolvimento com infrações, a fim de conseguir o dinheiro necessário para manter o vício;
- tendências suicidas, devido às dívidas acumuladas.
O papel das clínicas de recuperação
As clínicas de reabilitação trabalham com métodos de tratamento que podem ajudar pessoas envolvidas em todo tipo de vício. Os recursos incluem assistência médica e psicológica, grupos de apoio e programas de atividades ocupacionais. Além disso, o afastamento dos estímulos e ambientes negativos, bem como o convívio com pessoas que lutam para retomar suas vidas, são elementos que incentivam a melhora do quadro.
Por último, mas não menos importante, o papel da família é essencial para recuperação de seus entes. Além de procurar por meios de tratamento para viciados em jogos, ou outros vícios, os familiares também devem atuar como fonte de apoio e reforço positivo. Nesse sentido, compreensão, tolerância e incentivo são pilares que não podem faltar.
Agora, leia mais um de nossos posts e entenda se você deve levar seu filho ao psicólogo antes de interná-lo.
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